14 noviembre, 2019

CHILE DIGNIDAD ● 14/11/2019









2 comentarios:

  1. Anónimo11/15/2019

    Saludos,

    Ayer acabé de leer una novela:


    http://lerdigital.aemm.pt/download/72/A%20Aventura%20de%20Miguel%20Littin%20Clandestino%20no%20-%20Gabriel%20Garcia%20Marquez.pdf

    Habla un par de veces de los jovenes.

    Cita:

    Até aquela sexta-feira nas pontes do Mapocho eu não tinha percebido que a juventude tinha
    tornado a mudar. A cidade estava tomada por uma geração posterior à minha. As crianças que
    tinham menos de dez anos quando eu saí, mal e mal capazes de apreciar nossa catástrofe em
    toda sua magnitude, andavam agora pelos vinte e dois anos. Mais tarde encontraríamos novas
    evidências da forma com que essa geração que se ama à luz pública tinha sabido preservar-se
    dos convites constantes da sedução. São eles que estão impondo seus gostos, seu modo de
    viver, suas concepções originais do amor, das artes, da política, em meio à exasperação senil
    da ditadura. Não há repressão que os detenha. A música que se ouve a todo volume por todo
    lado - até nos ónibus blindados dos carabineros, que a escutam sem saber o que escutam -, são
    as canções dos cubanos Silvio Rodríguez e Pablo Milanés. As crianças que estavam na escola
    primária nos anos de Salvador Allende, são agora os comandantes da resistência. Isto foi para
    mim uma comprovação reveladora e ao mesmo tempo inquietante, e pela primeira vez me
    perguntei se na verdade serviria para alguma coisa minha safra de nostalgia.


    Eu não podia ir embora do lugar sem levar em mim a imagem da estátua de Dom Nicolás
    Palacio, autor de La Raza Chilena, um livro insólito que pretende que os chilenos autênticos,
    anteriores às grandes migrações - a basca, a italiana, a árabe, a francesa, a alemã -, são
    descendentes directos dos helenos da Grécia clássica, e estão portanto determinados e
    marcados pelo destino para ser a força hegemónica da América Latina, e para mostrar o
    caminho da verdade e da salvação do mundo. Eu nasci muito perto de lá, e durante toda a
    infância me acostumei a ver a estátua várias vezes ao dia quando passava para ir à escola, mas
    ninguém nunca soube explicar-me de quem era. Pinochet, admirador máximo de Dom Nicolás
    Palacio, resgatou-o agora de seu limbo histórico com outro monumento erguido no coração de
    Santiago.

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    Respuestas
    1. Saludos y gracias, Anónimo.

      Supongo que la estatua a la que se hace referencia en la cita es la de la Plaza Baquedano, también conocida como Plaza Italia o de La Dignidad.
      No sabia de la delirante historia del tal Dom Nicolás.

      "Não há repressão que os detenha".

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